quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Primeira reunião da Frente dos Moradores Prejudicados da Bacia do Una

No dia 30 de setembro deste ano ocorreu a primeira reunião da Frente dos Moradores Prejudicados da Bacia do Una. Para que o encontro ocorresse, uma moradora cedeu sua casa localizada na Passagem Perpétuo Socorro, Travessa Curuzu, no bairro da Pedreira, um dos 20 bairros que compõem a Bacia do Una.

Na reunião compareceram moradores dos bairros da Pedreira, do Telégrafo e de Fátima que habitam às margens do Canal do Galo e na área de encontro entre o Canal do Galo, Canal Antônio Baena e Canal 3 de Maio. Além disso, estavam presentes André Marinho e Marcos Arlindo, os acessores da Vereadora Meg Barros (PSOL) os quais estão auxiliando na formação de uma rede qualificada que discuta e aponte as problemáticas da Bacia do Una e crie um canal de diálogo com o poder público.

A existência de um movimento a partir do qual a sociedade civil organizada cobre a gestão municipal sobre a manutenção e conclusão de obras pendentes na Bacia do Una se faz necessária desde que o Conselho Gestor da Bacia do Una (CONGEB-UNA), uma peça fundamental na continuidade do Projeto de Macrodrenagem após a entrega das obras, teve sua importância política esvaziada.

O CONGEB-UNA era o conselho de moradores escolhidos para dialogar com o poder público após a conclusão do Projeto de Macrodrenagem da Bacia do Una. Seu papel era cobrar e fiscalizar a manutenção das obras entregues para que o Projeto atingisse a sua plenitude funcional e os benefícios recebidos pela população fossem salvaguardados.

Infelizmente, o CONGEB-UNA silenciou-se diante do sumiço de maquinários destinados a prestar a manutenção das obras de Macrodrenagem e das irregularidades e pendências do projeto que continuam a resultar em alagamentos ao longo da Bacia do Una.

A reunião foi realizada com o intuito de formar uma rede de moradores, lideranças comunitárias e políticas que, ao contrário do CONGEB-UNA, estejam dispostos a cobrar manutenção e fiscalizar o que será realizado daqui em diante no que diz respeito à resolução dos problemas por que vêm passando os habitantes da Bacia do Una. Sobretudo depois da liberação pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) de R$ 25 milhões para a revitalização das obras da Bacia do Una. Cumpre à sociedade civil acompanhar atenta a utilização destes recursos.